quinta-feira, 7 de janeiro de 2010
Amor eterno
Sim!
Eu quero dar-te o prazer dessa dança...
Perdoa-me! Não há como poupar-te das lágrimas
Que insistem em rolar-me as faces.
São as lembranças...
Tão fortes agora. Lembro-me de ti,
Quando eu ainda era risos e a juventude em flor
Fazia-se mulher em mim a cada amanhecer
Desvendando-me...
Sim, como negar?
Aceito o teu convite para dançar.
Acolhe-me agora em teu peito
Envolve-me, que o teu braço forte
Será o repouso desse corpo cansado,
Mas ainda vivo!
Escuta a melodia singela...
Sim.
Eu quero dar-te o prazer dessa dança!
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