sexta-feira, 15 de janeiro de 2010
HERANÇA
De ti não só herdei os meneios, como o olhar distante,
A necessidade de permanecer só, a beleza inconstante...
De ti herdei as perdas, os degraus do antigo casarão, o desejo de desvencilhar-me das correntes que me aprisionam a alma.
De ti herdei os gestos repetitivos e incansáveis, a insanidade das buscas antigas e tão distintas, precisas e tão fulgazes...
De ti herdei o medo eo apego pelas coisas frágeis.
De ti herdei o tanto que larguei pelo caminho...
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